ABIMDE
O Comando do Exército tornou mais rigoroso a fiscalização de produtos controlados como explosivos. Entre as mudanças previstas em duas portarias publicadas na edição desta segunda-feira, 25, do “Diário Oficial da União”, está a exigência de que os fabricantes de explosivos deem retorno, em até 24 horas, ao Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da Região Militar a pedidos de rastreamento desses produtos.
A Força Terrestre já exigia que as empresas que atuam com explosivos comunicassem em até 24 horas ocorrências de furto, roubo, perda, extravio ou desvio desses materiais, mas com a aproximação das Olimpíadas, os militares estão aumentando o monitoramento e a fiscalização.
Além de reforçar a segurança dos Jogos, as mudanças publicadas nesta segunda têm o objetivo de fechar o cerco contra grupos criminosos que usam explosivos para assaltar, especialmente, caixas eletrônicos. Somente em 2015, foram registrados quase mil assaltos com explosões pelo país.
A lista com 400 produtos controlados pelo Exército contempla explosivos, armas de fogo e produtos químicos.
TRANSPORTE
As portarias assinadas pelo comandante logístico do Exército, general Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, também regulamentaram o transporte de explosivos. Segundo os textos, cabe à Região Militar a decisão de fazer ou não escolta para o transporte desses materiais. Quando for exigida escolta, destaca a portaria, o transporte terá de ser acompanhado da origem até o destino final. A escolta da carga será realizada por empresa especializada contratada para esse fim, cabendo ao Exército a fiscalização desta determinação com o auxílio dos Órgãos de Segurança Pública, explicou a assessoria do Exército. A medida se deve ao fato de que parte significativa dos roubos e extravios de explosivos ocorrem durante o transporte desses produtos.
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