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ESTUDO - Complexo da Defesa e da Segurança movimentou R$ 202 bilhões em 2014

Por Defesa e Segurança. Atualizado em 06/01/2021 - Publicado em 18/08/2015

13 DE AGOSTO DE 2015

DESTAQUES
Fonte: ABIMDE/

O Complexo da Defesa e da Segurança do Brasil movimentou R$ 202 bilhões em 2014, o que correspondeu a 3,7% do PIB do país no ano passado. A informação consta no estudo Cadeia de Valor e Importância Socioeconômica da Indústria de Defesa e Segurança no Brasil, realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) a pedido da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE). O trabalho foi realizado sob a coordenação economista e professor Joaquim José Martins Guilhoto, vice-diretor da FEA-USP/FIPE, e conta com a análise do economista e ex-ministro Antônio Delfim Netto.

O estudo analisa o PIB do Complexo da Defesa e da Segurança brasileiro para cada um dos anos do período de 2009 a 2014, quando o PIB do setor apresentou um crescimento acumulado de 12,9%, frente uma expansão de 17% de toda a geração de produtos e serviços da economia brasileira. O trabalho considerou como componentes do setor atividades de defesa e segurança, indústrias, distribuição e insumos e serviços. Os dados foram detalhados para as atividades de segurança privada, segurança pública estadual, segurança pública federal e defesa nacional.

Dos R$ 202 bilhões movimentados em 2014, R$ 110 bilhões foram referentes às atividades de defesa e segurança. A distribuição, que abrange comércio, serviços e transportes relacionados ao setor, representou R$ 71,4 bilhões do total. Já os insumos e serviços e as indústrias diretamente relacionadas movimentaram R$ 12,5 bilhões e R$ 8,1 bilhões, respectivamente.

O subcomponente da segurança pública estadual foi o que totalizou maior PIB em 2014, de R$ 46,9 bilhões. Em seguida está a segurança privada, com R$ 31 bilhões, seguido de defesa, com R$ 25,2 bilhões, e segurança pública federal, com R$ 6,9 bilhões. As indústrias de construção e outros equipamentos de transporte – que inclui veículos militares de combate, embarcações e aviões militares, exceto veículos automotores – também geraram valores de PIB superiores a R$ 1 bilhão em 2014, dentro do Complexo da Defesa e da Segurança.

30 anos da ABIMDE
O estudo foi oficialmente apresentado na última quarta-feira (12), como parte das comemorações dos 30 anos da ABIMDE, e teve como objetivo identificar o papel da indústria de defesa e segurança na economia brasileira.

“É de relevante importância o lançamento deste estudo na comemoração dos 30 anos da ABIMDE. Apresentamos à sociedade o resultado dos impactos na economia brasileira mensurado pela FIPE com a chancela do ministro Delfim Netto”, disse o presidente da associação Sami Youssef Hassuani.

Para Delfim Netto, o Brasil tem tudo o que os outros países desejam e “precisa da Indústria da Defesa para ser capaz de proteger suas riquezas e seus direitos”. “É uma indústria dissuasiva, fundamental para a Soberania Nacional.” O economista e ex-ministro explicou ainda que a Soberania se firma sobre o tripé de independência: energética, alimentar e de autonomia militar.

O ex-ministro ressaltou também que a sociedade precisa entender a importância da Indústria da Defesa. “A ideia de que o Brasil não está em risco não é correta. Como dizem Deus protege a quem se protege”, declarou Delfim.

O estudo encomendado pela ABIMDE identifica, ainda, os impactos diretos, indiretos e induzidos sobre a economia brasileira como um todo, a serem propiciados pelos projetos de investimento do Plano de Articulação e Equipamento de Defesa (PAED). A pesquisa quantificou a produção, geração de empregos, salário e remuneração de autônomos, arrecadação, valor adicionado e impacto no PIB.

“A cada R$ 10 bilhões investidos no setor da Defesa e Segurança, o governo tem o retorno de R$ 5,5 bilhões em tributos. Este é um retorno muito maior que a média que ocorre na economia brasileira”, explica Guilhoto da FIPE.

Na avaliação do presidente da ABIMDE, a indústria de defesa contribui não somente para a soberania nacional, mas é um importante motor da economia brasileira. Ele explica que o estudo verificou também a qualificação da mão de obra. Por atuar em um setor que trabalha com tecnologia crítica, o nível de especialização é elevado bem como os salários, se comparado com outras atividades da economia.

“Como os salários são acima da média da economia, produz-se um efeito induzido expressivo, com impactos sociais e econômicos positivos, o que permite avaliar o quanto é crucial planejar as políticas de longo prazo de investimentos no setor de Defesa Nacional”, conclui Hassuani.

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