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Conheça três projetos que vão mudar a Força Aérea Brasileira

Por Indústria de Defesa & Segurança . Atualizado em 06/01/2021 - Publicado em 02/06/2016

A Força Aérea Brasileira (FAB) trabalha no desenvolvimento de novas tecnologias que prometem mudar o patamar tecnológico da Defesa Aérea brasileira. Os projetos audaciosos contemplam  parcerias internacionais com empresas de alta tecnologia aeroespacial e irão melhorar a competitividade da indústria nacional mediante a capacitação dos profissionais da área. De acordo com o Coordenador do Comitê Aeroespacial do COMDEFESA da Firjan, birgadeiro Marco Mendes, estes projetos irão  gerar um grande número de investimentos resultantes da contratação de serviços de firmas brasileiras para dar cumprimento as clausulas de “offset”.A  estimativa é de retorno financeiro bilionáriodevido a alta tecnologia e o alto valor agregado dos produtos da indústria aeroespacial.  

Conheça os projetos:

 

GRIPEN E

O mais conhecido é o projeto do novo caça da FAB. A aquisição de 36 aeronaves, ao custo comercial de US$ 4,6 bilhões,  é considerada como o carro chefe de  uma parceria industrial-estratégica entre Brasil e Suécia. O desenvolvimento da aeronave, que contará com uma equipe de 350 brasileiros na Suécia até 2022, deve gerar cerca de US$ 9 bilhões em operações de “offset”, nas áreas de tecnologia, capacitação e indústria aeroespaciais brasileiras. O projeto do Gripen E prevê a contratação de diversas indústrias brasileiras, dando a  elas a chance de se aperfeiçoarem como fornecedoras para um vetor de combate de quinta geração, que irá equipar as unidades de caça de primeira linha da FAB.  Entre as empresas já envolvidas na fabricação do Gripen E, destacam-se Embraer, Akaer, SBTA, Atech, AEL, Mectron e Imbra,  além do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgão do Comando da Aeronáutica responsável pela condução de todo o projeto, desde a sua concepção até a sua negociação contratual. A primeira aeronave tem previsão de entrega em 2019 e a última em 2024. Importante ressaltar que as últimas 15 aeronaves serão fabricadas no Brasil.

 

KC-390

O programa do futuro jato de transporte militar da FAB, denominado KC-390 – onde “K” significa aeronave de reabastecimento em voo e “C” indica uma plataforma de transporte -, já conta com duas aeronaves protótipo, tendo ambas acumulado até o momento um total de 170 horas de voo, voando uma média diária de dois voos, um verdadeiro recorde. Este é o projeto da Embraer com a maior disponibilidade da história da empresa. O desenvolvimento dos protótipos conta atualmente com 1.100 profissionais envolvidos na avaliação do seu desempenho. O KC-390 resulta de uma parceria industrial entre Brasil, Argentina, Portugal e República Tcheca. A expectativa é que a partir de 2018 seja iniciada a entrega das 28 unidades adquiridas pela FAB. Segundo estimativas do Comando da Aeronáutica, o novo jato brasileiro deve gerar 1.060 empregos diretos e 5.300 indiretos.

 

Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC)

O SGDC, que resulta de uma cooperação tecnológica entre o Brasil e a França, tem por objetivo prover a capacidade de transmissão de 54 Gigabits por segundo, na banda Ka, permitindo a expansão da banda larga para todo o território brasileiro. O satélite, que pesa 5,8 toneladas e tem 5 metros de altura, deverá ser lançado no segundo semestre de 2016 e permanecerá em uma órbita geoestacionária localizada a 36 km da superfície da Terra.  Os testes para o seu lançamento estão sendo feitos na França, com a avaliação do seu desempenho em situações simuladas quanto à variação de temperaturas, vibração no seu lançamento e quanto à confiabilidade nas comunicações. A participação brasileira no desenvolvimento do satélite conta com 30 profissionais militares e civis do Ministério da Defesa, Agência Espacial Brasileira, TELEBRAS, Visiona e INPE. O investimento é de R$ 1,7 bilhões e o satélite tem uma estimativa de vida útil de 15 anos em órbita.Além da banda Ka, o satélite ainda disponibilizará a banda X para transmissões militares e de segurança nacional. Uma vez em órbita, o SGDC será uma das mais importantes ferramentas tecnológicas colocadas a serviço do controle do nosso espaço aéreo.

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