ABIMDE
A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) acompanhou a 24ª Reunião Plenária do Conselho Empresarial Brasil-Japão, que aconteceu nos dias 5 e 6 de julho, no Teatro SESIMINAS, em Belo Horizonte (MG). O evento foi organizado pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, em parceria com a sua semelhante japonesa, a Federação das Indústrias do Japão – Keidanren, e teve o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG).
O objetivo do encontro foi reunir as comunidades empresariais dos dois países e debater iniciativas para a ampliação do fluxo de comércio e investimento, além de fortalecer as relações de cooperação entre os dois países em temas relevantes para a relação bilateral.
Estiveram presentes na cerimônia de abertura, o governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema; o embaixador do Brasil no Japão, Teiji Hayashi; o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o presidente da Agência Nacional Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex), Jorge Viana; o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade; o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe; entre outras autoridades.
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, marcou presença e destacou a retomada do crescimento econômico brasileiro no primeiro trimestre de 2023, e disse que a “neoindustrialização vai aumentar a capacidade de progresso do Brasil, com atração de investimentos externos”.
As relações comerciais entre os dois países são celebradas desde a década de 60, e a intenção é estreitar ainda mais estes laços. Nesse sentido, o presidente da Apex, Jorge Viana, pretende restabelecer mais parcerias com o Japão. “Os números de fluxo de comércio exterior de hoje são menores que os de dez anos atrás, mas há uma expectativa disso crescer fortemente, como já vimos um recorde mês passado”, disse.
O presidente da APEX, Jorge Viana, o segundo da esquerda para a direita, entre empresários e representantes do estado (MG)
Na quinta-feira (6), representantes da indústria brasileira e japonesa apresentaram uma declaração conjunta com recomendações para melhorar o ambiente de negócios e investimentos entre os países. O documento, compartilhado no encerramento da 24ª Reunião Plenária do Conselho Empresarial Brasil-Japão (Cebraj), destaca aos respectivos governos medidas consideradas prioritárias para empresas de ambas as economias, como a criação de um diálogo voltado ao acordo de livre comércio Mercosul-Japão.
A declaração faz referência, também, a intenção de contar com o governo para avançar em agendas como a negociação de um acordo de cooperação e de facilitação dos investimentos, para minimizar os riscos para os investidores dos países; e a atualização do acordo para evitar a dupla tributação - em vigor desde 1967 - que contemple as atuais relações comerciais entre os países.
De acordo com o presidente-executivo da ABIMDE, general Aderico Mattioli, encontros como este ressaltam a importância das relações comerciais entre os dois países que possuem extenso histórico de investimentos e parcerias. Dados da Embaixada do Japão no Brasil estimam que aproximadamente dois milhões de japoneses e descendentes residem no Brasil atualmente.
“É preciso enaltecer a relação comercial entre o Brasil e Japão e as potencialidades desta relação. Mas não só isso, abrigamos a maior população de origem japonesa fora do Japão, isto mostra a relação de proximidade e a influência cultural que desfrutamos. Este evento trouxe à luz esta relação antiga de envolvimento, investimentos e parcerias e, também, foi importante para favorecer o emergente diálogo de defesa entre os países”.
Com informações da Agência de Notícias da Indústria.
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